Um Blog é uma forma de comunicar. Comunicar é estar, defender ideias, ter opinião e pontos de vista. Por tudo isso nasceu o Bissapa, termo que em Angola designa plantas rasteiras, que tal como em todo o mundo têm plantas venenosas, inofensivas e com propriedades medicinais...assim são também as palavras que escrevemos no dia a dia e os estados de espírito que vamos tendo.
Friday, November 03, 2006
Neves e Sousa
Neves e Sousa , era um cidadão de Angola, de toda a Angola. Ontem ia a entrar na Câmara de Oeiras e a sair vinha uma velha conhecida, a mulher do Albano, que vive na Baía.
Parei para a cumprimentar, por aqui ???
Sim, acabei de assinar um protocolo com o Dr Isaltino. O acervo de Albano Neves e Sousa, vem para Oeiras, os quadros, os álbuns de desenho, os poemas e os escritos, vão cá ficar.
Fiquei feliz, com Neves e Sousa aprendi a gostar de pintura e, a minha terra vai ficar mais perto da terra minha.
Vou poder ver Neves e Sousa quando me aprouver, quando até, não me apeteder.
Oeiras tem uma larga população africana que ajudou a integrar, talvêz este possa ser o princípio de algo de grande, de cultura e etnografia africana em Oeiras.
Basta sonhar
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4 comments:
É bom saber que os quadros de Neves e Sousa estão quase todos juntos, pelo menos ficarão no mesmo concelho. Sei de, pelos menos 2 ou 3 que estão em Linda-a-Velha.
Pena, no entanto, que Angola não tenha sabido correr para ficar com os quadros de um filho -mais filho que muitos filhos - da sua terra mátria.
Obrigado pela dica porque assim saberei onde admirar também outras obras deste grande pintor, retatista e desenhador.
Kandandu
eugénio Almeida
Fazendo minhas as palavras do Mestre Eugénio Costa Almeida, acrescento que (mais uma vez) Isaltino mostrou que não brinca en serviço.
Kanadandu
Tenho uma obra pintada a óleo de Albano Neves e Sousa para venda.
Quem tiver interessado contacte-me através do e-mail apmartinho@netcabo.pt
Vivo em Tunes e tenho dois quadros do Sr. Neves e Sousa. Uma aguarela de cerca de 35cm x 20cm representando duas mulheres numa senzala e um óleo “Imbondeiro furado”. Ambos foram comprados pelo meu pai ao pintor na década de 50 em Luanda.
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