Quando pisei terras Lusas, confesso, tive alguma simpatia pelo C.D.S. Cheguei a assumi-lo no Barreiro onde era difícil faze-lo. Algum tempo depois, Freitas, do Amaral, assumiu o bloco central, na minha opinião em contra natura.
Afastei-me então, achei que não fazia sentido.
Mais tarde, Freitas foi candidato a presidente e, durante quinze dias quase não fui à cama, tinha a responsabilidade dos stands de engenharia montados na FIL dos " Jovens por Portugal". Perdemos por um estádio de futebol e a derrota custou muito.
Freitas foi rodando, da direita para a esquerda, foi pela regionalização, por isto, por aquilo, contra natura mais uma vêz.
Depois assumiu-se como ministro de um governo socialista. Esta cansado, notava-se, até que percebeu que este nunca poderia ser o seu governo, defender a sua política, impor as suas ideias...
Saiu agora, na minha opinião pela porta pequena, por onde os grandes políticos não podem sair. Freitas, um homem de estado, um homem inteligente, seguiu quimeras e, por isso matou o CDS e passou ao lado de uma carreira política que poderia ter sido brilhante.
Freitas e eu, seguimos quimeras, ele as dele eu a sua candidatura a Presidente da Républica, eu perdi, ele também...
Estamos quites.
Desenho de Marco
1 comment:
Não, meu irmão. Nem aí perdeste. Apenas adiaste a vitória. Aliás, como dizia o "mais Velho", lá longe nas terras onde o Sol castiga mais, a cada vitória segue-se uma derrota, até à vitória final.
Kandando
Orlando Castro
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