Wednesday, September 24, 2008

Orlando Castro

Na vida, não sei muito bem porquê criamos amigos do peito, irmãos em que a amizade perdura apesar da distância. É esse o caso de Orlando Castro, jornalista de profissão e íntegro de formação.

No seu blogue Artoliterama publicou...

Um dia,
com ou sem o pai,
com ou sem o avô,

eles acabarão por conhecer a minha(e também deles) terra.
E nessa altura,mesmo sem saberem o sítio exacto onde deixei o cordão umbilical,
vão respirar o silêncio,
beber o infinito e dormir embalados pela certeza de que,
afinal,o pai, o avô,tinha razão quando chorava de saudade.
Terão,certamente nessa altura,uma lágrimano canto do olho.
Uma lágrima que ao cair na terra quente de Angola fará nascer uma flor.
Uma flor sem nome,
uma daqueles flores que só alguns vêem,
que só alguns sentem.